Os casos da doença estão com a média móvel de 771, o que equivale a um decréscimo de 34%, comparado com os dados do documento 6ª Semana Epidemiológica. Por sua vez as mortes provocadas em decorrência das complicações da Covid, ficaram na média móvel de seis, apresentando uma redução de 39%.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, a queda está ligada diretamente ao avanço da vacinação, além das medidas adotas pelos Decretos do Governo do Estado, que foram publicados para conter o avanço do vírus, que teve um aumento após as festas de final de ano.
“A vacinação avançada no Piauí corroborou para a queda desses números nos últimos dias. Mas precisamos continuar nos imunizando, se você está no prazo do reforço ou de sua segunda dose volte para completar e pais e responsáveis levem suas crianças para receber as doses”, reforça o gestor.
No dia 02 de fevereiro o estado bateu o recorde de casos diários da doença, desde o início da pandemia, com 2.117 positivos para o coronavírus. O maior número de mortes por Covid-19 no estado aconteceu em abril de 2021, quando foram registrados 1.087 mortes pela doença.
Essa queda também está sendo refletida na taxa de ocupação de leitos. Na 6ª Semana Epidemiológica as ocupações estavam em uma média de 250 em leitos clínicos, 143 em UTI’s e 12 em leitos de estabilização. No documento divulgado nesta semana a média ficou em 186 ocupando leitos clínicos, 119 em UTI’s e 06 internados em leitos de estabilização.
“Mesmo com essa queda ainda precisamos manter as medidas de proteção contra o vírus e continuar tomando as doses das vacinas, necessárias para nossa prevenção”, lembra Florentino Neto.
Taxa de transmissibilidade
Outro número que também apresentou queda foi à taxa de transmissibilidade, que decaiu de 1.05 para 1.01, a menor registrada desde o início da terceira onda da doença.
Na última semana o estado estava com a taxa de transmissibilidade de 1.05, o que significa que a cada 100 pessoas infectadas com o coronavírus podem transmitir o vírus para outras 105 pessoas. Já com essa redução para 1.01, a cada 100 pessoas contaminadas com o vírus, podem infectar outros 101 indivíduos.
O ideal, segundo os especialistas, é que a taxa de transmissibilidade fique abaixo de 1, como explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães. “Quando o Rt é menor que 1, é sinal de que a transmissão da doença recua e nos deixa em uma cenário mais confortável”, afirma.
SESAPÍ