Deputados criticam mudanças em contratos da PMT com o Hospital São Marcos e a Apae

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O atendimento a autistas e pacientes com câncer no Piauí é motivo de preocupação para os deputados estaduais. Na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) desta quarta-feira (2), Teresa Britto (PV) destacou as dificuldades pelas quais o Hospital São Marcos tem passado por conta da falta de apoio da Prefeitura de Teresina e do Governo do Estado. Franzé Silva (PT) e Dr. Hélio (PL) focaram na defesa do trabalho das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).


“Está com dificuldade de atendimento devido à contratualização com o município de Teresina”, falou Teresa Britto acerca da situação do Hospital São Marcos. A deputada enfatizou que a instituição é a principal responsável pelos diagnósticos e pelos tratamentos de câncer no Piauí. Ela cobrou medidas urgentes tanto da Prefeitura de Teresina, quanto do Governo do Estado porque o hospital atende pacientes da capital e do interior e as pessoas que têm essa doença precisam de atendimento rápido e de qualidade.

Na defesa da inclusão dos autistas, Franzé Silva também criticou ações da Prefeitura de Teresina durante a sessão plenária da Alepi. Para o deputado, o rompimento da gestão municipal com a APAE de Teresina não teve uma justificativa aceitável. “A justificativa dada pela Prefeitura era que existia vícios nesse contrato. Minimamente, eu queria que a Prefeitura corrigisse os vícios e expressei isso em um ofício encaminhado diretamente para o Dr. Pessoa”, falou Franzé Silva.


A importância das APAEs foi reafirmada por Dr. Hélio. O parlamentar disse que essas instituições executam um trabalho reconhecido em diversos municípios e que isso é feito a partir de uma grande energia e dedicação de seus colaboradores. Por conta disso, ele direcionou R$100 mil de suas emendas para a APAE de Ilha Grande em 2021.


Ainda na defesa dos autistas, Franzé Silva fez um repúdio a uma escola particular de Teresina que cancelou a matrícula de uma criança por ser autista. Segundo o deputado, a instituição de ensino chegou a aprovar o estudante em teste, realizar a matrícula e receber o primeiro pagamento de mensalidade, mas, ao saber das características da criança, comunicou aos pais que não poderia receber o novo aluno.

ALEPÍ

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