
O ex-presidente Jair Bolsonaro, pendurado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e enfrentando críticas pela sua gestão da pandemia, tem sido desafiado pela oposição liderada por Luiz Inácio Lula da Silva durante seus primeiros 100 dias no poder. Bolsonaro enfrenta uma investigação sobre supostas irregularidades na campanha eleitoral de 2018, o que poderia resultar na sua cassação. A oposição, por sua vez, aproveita essa fragilidade do presidente para pressioná-lo a tomar medidas mais efetivas para combater a pandemia e para recuperar a economia.

03/02/2023REUTERS/Marco Bello
O TSE é responsável por investigar as denúncias de fraude eleitoral, e Bolsonaro tem sido alvo de várias acusações, incluindo o uso indevido de recursos públicos em sua campanha. A investigação pode resultar em sua cassação, o que abriria caminho para novas eleições presidenciais. A oposição, liderada pelo ex-presidente Lula, tem pressionado para que o TSE leve adiante as investigações e tome uma decisão rápida sobre o caso.

Além disso, a oposição tem criticado duramente a resposta do governo à pandemia, argumentando que o presidente tem sido negligente na sua abordagem. A oposição tem exigido que o governo adote medidas mais rigorosas para controlar a disseminação do vírus e acelerar a vacinação em massa da população. A pandemia tem sido responsável por um grande número de mortes e uma queda na economia brasileira.
Bolsonaro, por sua vez, tem enfrentado críticas também por sua gestão econômica. A oposição tem argumentado que as políticas econômicas do governo não são eficazes para combater a crise econômica resultante da pandemia. A oposição tem exigido que o governo adote medidas mais audaciosas para recuperar a economia e ajudar as pessoas afetadas pela crise.
Em meio a essa pressão, Bolsonaro enfrenta o desafio de manter o apoio de seus eleitores, que o elegeram em 2018 com uma plataforma baseada na promessa de mudança e combate à corrupção. A oposição, por sua vez, tem trabalhado para capitalizar a insatisfação da população com a gestão do governo durante a pandemia e a crise econômica.
Com as eleições presidenciais de 2022 se aproximando, a pressão sobre Bolsonaro deve continuar a crescer, com a oposição procurando capitalizar as fragilidades do presidente. A resposta do governo às crises em curso será um fator determinante para o futuro político do país.