
No último dia 6 de abril, um ataque a um ônibus em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, resultou na morte de uma menina de 4 anos, Heloíse Victória da Silva Ribeiro, e deixou sua mãe, Larissa Silvestre da Silva, em estado grave. Durante o enterro da criança, o pai, Renan de Oliveira Ribeiro, disse que não perdoa o responsável pelo crime, mas quer apenas que a justiça seja feita.
Larissa e Heloíse estavam no ônibus a caminho de um curso de radiologia, que a mãe fazia para tentar conseguir um emprego e aumentar a renda da família.

O ataque ocorreu quando um homem, identificado como Cléber da Conceição Sirilo, de 39 anos, jogou um líquido inflamável no chão do ônibus e ateou fogo. Sirilo foi preso em flagrante e teve 50% do corpo queimado. A juíza Mariana Tavares Shu converteu o flagrante em prisão preventiva, afirmando que a gravidade da conduta indica a mais absoluta inadequação do suspeito ao convívio social e sua inegável periculosidade.
Ainda não se sabe a motivação do crime. O que a Polícia Civil já apurou é que Sirilo embarcou no coletivo com uma sacola que continha dois galões plásticos, furou os galões com uma faca e espalhou o líquido inflamável no chão do ônibus antes de ateá-lo fogo. Larissa tentou proteger a filha com o próprio corpo, mas ambas sofreram queimaduras graves.
Larissa segue internada em um hospital particular de Duque de Caxias e ainda não sabe da morte da filha, pois está inconsciente. O marido Renan afirmou que ela e Heloíse estavam em busca de uma vida melhor e que a perda da filha é uma grande dor para a família. Ele espera que a justiça seja feita e que Sirilo pague pelo que causou.
O ataque ao ônibus gerou grande comoção e indignação nas redes sociais e em diversas partes do país. Muitos pedem justiça e medidas de segurança para evitar que casos como esse se repitam. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, manifestou solidariedade à família e afirmou que o estado está empenhado em garantir a segurança dos cidadãos.