
Um relatório recente aponta que mais de 150 padres da Arquidiocese de uma cidade nos Estados Unidos abusaram de cerca de 600 crianças. O relatório, que é fruto de uma investigação independente, foi divulgado publicamente e traz à tona uma história de décadas de abuso sexual infantil por parte de membros da Igreja Católica.

De acordo com o relatório, os abusos ocorreram durante um período de cerca de 70 anos, entre 1950 e 2020. A maioria das vítimas era do sexo masculino, e os abusos variavam de toques inapropriados a estupros. O relatório também destaca o fato de que a Arquidiocese, ao longo dos anos, encobriu os casos e protegeu os padres envolvidos.

O relatório aponta que as vítimas que denunciaram os abusos foram frequentemente ignoradas ou silenciadas, enquanto os padres acusados foram transferidos para outras paróquias ou afastados temporariamente. O relatório indica que muitas das vítimas sofrem até hoje as consequências dos abusos, incluindo transtornos de ansiedade, depressão e problemas de relacionamento.
A divulgação do relatório gerou indignação e revolta em muitas pessoas, que criticaram a postura da Arquidiocese e da Igreja Católica como um todo diante dos casos de abuso sexual infantil. Algumas vítimas e familiares das vítimas também se manifestaram, exigindo justiça e reparação pelos danos causados. O relatório, por sua vez, aponta para a necessidade de uma mudança na cultura da Igreja e de uma abordagem mais transparente e responsável em relação aos casos de abuso.