Rede Feminina intensifica capacitação para diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

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A Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC/PI) segue firme no combate ao câncer infantojuvenil por meio do Projeto Diagnóstico Precoce 2024, uma iniciativa que promove capacitações voltadas para profissionais da saúde da atenção básica. Realizado em parceria com o Instituto Ronald McDonald, que trabalha na melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer, o projeto conta também com o apoio da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), que colabora cedendo espaço e indicando participantes.
Na manhã desta terça-feira (3), a Dra. Gildene Alves, especialista reconhecida no diagnóstico e tratamento de câncer infantil, conduziu mais uma etapa do projeto. Durante o encontro, abordou questões cruciais como prevenção, diagnóstico precoce, fatores de risco e a importância do acompanhamento constante na identificação de sintomas suspeitos.
“A capacitação dos profissionais da atenção básica é indispensável para aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil. Muitas vezes, os sinais iniciais são sutis e podem passar despercebidos. Um diagnóstico precoce faz toda a diferença no sucesso do tratamento. Esse esforço conjunto entre saúde, educação e família é essencial para que nenhuma criança fique desassistida”, afirmou a Dra. Gildene Alves.
Ela reforçou ainda o papel central dos profissionais de saúde na luta contra o câncer: “O câncer infantojuvenil tem cura e essa cura está nos olhos atentos e nas mãos habilidosas que acompanham essas crianças em todos os ambientes de convivência”.
A próxima capacitação está programada para terça-feira (10), quando a Turma 5 será treinada, novamente sob a orientação da Dra. Gildene Alves.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que o câncer é a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil, sendo responsável por 8% dos óbitos nessa faixa etária. Leucemias e tumores do sistema nervoso central estão entre os tipos mais comuns.
Embora a origem da maioria dos casos permaneça desconhecida, iniciativas como o Projeto Diagnóstico Precoce desempenham um papel fundamental, equipando profissionais para identificar sintomas iniciais e aumentar as chances de um tratamento eficaz, salvando vidas.