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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Após notificação de Doença da Vaca Louca no Brasil, Piauí reforça orientações aos produtores de gado

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Segundo o Secretário Estadual de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária, Fábio Abreu, no Piauí os procedimentos são de prevenção através de fiscalizações.

às 12:15

Doença da Vaca Louca (Foto: Reprodução)

Desde 2021, não houve registro de nenhum caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”), de forma atípica no Brasil. No entanto, na última segunda-feira (20), o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) confirmou e está investigando um caso no município de Marabá (PA).

“Foi feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico”, informou o Ministério em nota oficial.

Segundo o Secretário Estadual de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária, Fábio Abreu, no Piauí os procedimentos são de prevenção através de fiscalizações.

“Nós fazemos a fiscalização da alimentação dos bovinos durante todo o ano. Mas reforçamos ao produtor a recomendação que não faça uso de cama de galinha para alimentar bovinos, que é o que pode causar essa doença, em sua forma clássica, com consequências tão drásticas. O Piauí se mantém nessa constância de vigilância e orientação ao produtor, para que ele não cometa o erro de alimentação com os bovinos”, reforçou o secretário.

De acordo com Flávia Barreto, médica veterinária e coordenadora do Programa Estadual de controle da raiva dos herbívoros e encefalopatias espongiformes transmissíveis da Agência de Defesa Animal (Adapi), no caso de suspeitas do fornecimento de alimentação indevida aos ruminantes, o produtor será enquadrado de acordo com a instrução normativa n° 41 do Ministério da Agricultura.

“Durante todo o ano, fazemos fiscalizações à alimentação fornecida aos ruminantes, de forma ativa e passiva, como forma de prevenir a doença da vaca louca da forma clássica. No caso de suspeita do fornecimento de alimentação indevida (cama de aviário), fazemos a coleta de amostras para envio ao laboratório e interditamos a propriedade para investigação. Em caso positivo, o produtor responderá pelo ocorrido de acordo com a legislação, em caso negativo a propriedade é desinterditada”, alertou Flávia.

Ações de educação sanitária são constantemente realizadas alertando para a proibição do fornecimento de cama de aviário, assim como esclarecimentos sobre as penalidades às quais os produtores flagrados pela fiscalização responderão.

Fonte: oitomeia

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