Veja como votou a bancada piauiense para aprovação do PL das Fake News

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Governo do Piauí

A Câmara dos Deputados aprovou, por 238 votos a 192, o pedido de urgência para análise do chamado Projeto de Lei das Fake News. A aprovação aconteceu na sessão desta terça-feira (25) após acordo intermediado pelo presidente do parlamento federal, Arthur Lira (PP-AL).

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Quase toda a bancada piauiense compareceu; as exceções foram Átila Filho (Progressistas), Júlio César (PSD) e Jadyel Alencar (PV).

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Portanto, estiveram presentes Júlio Arcoverde (Progressistas), Castro Neto (PSD), Marcos Aurélio Sampaio (PSD), Francisco Costa (PT), Flávio Nogueira (PT), Florentino Neto (PT), Merlong Solano (PT). Todos eles votaram a favor da aprovação do regime de urgência.

Após diálogo com Lira os líderes partidários decidiram votar a urgência na noite de ontem e realizar a análise do mérito na próxima semana.

Sobre o PL das Fake News

O Projeto de Lei das Fake News foi apresentado em 2019 no Senado; a Casa aprovou em 2020 o texto original e no mesmo ano a proposta passou a tramitar na Câmara Federal.

A matéria possui vários pontos polêmicos, dentre eles o que impede que perfis, em redes sociais, “de interesse público”, como os de presidente da República e governadores, bloqueiem usuários.

Outro ponto: em período eleitoral as plataformas que realizarem impulsionamento de propaganda política ficarão sujeitas a tornar público o conjunto de anúncios, além do valor e tempo de veiculação.

As propostas, destaca o texto original, irá abarcar plataformas que tenham mais de 10 milhões de usuários durante o ano (empresas sediadas no exterior também estão inclusas). Todas essas, caso o PL passe seja aprovado e posteriormente sancionado pelo presidente da República, terão que atuar de forma preventiva com relação a conteúdos considerados ilegais, além de compartilhar relatórios semestrais de transparência, que deverão ficar disponíveis na internet e em língua portuguesa.
As plataformas que atuarem de forma contrária poderão sofrer até sete sanções, a exemplo de advertência, multa, suspensão ou proibição de exercícios das ativi
dades no país. Também há a previsão de prisão (de um a três anos) e multa para quem promover ou financiar a disseminação em massa de mensagens que contenham “fato que se sabe inverídico” e que possa comprometer a “higidez” do processo eleitoral ou causar dano à integridade física.

Texto: Wanderson Melo

Com informações da Agência Brasil