
O ex-vereador Gabriel Monteiro teve sua prisão preventiva mantida pela Justiça do Rio de Janeiro na última segunda-feira. Ele é acusado de estupro e a decisão foi tomada pelo juiz titular da 34ª Vara Criminal do Rio, Rudi Baldi Loewenkron, que rejeitou o pedido de revogação da prisão cautelar feito pela defesa de Gabriel. O magistrado considerou que os motivos que levaram à detenção permanecem inalterados e que a prisão é necessária para garantir a ordem pública.

O Ministério Público também se manifestou contrário ao pedido de revogação da prisão. O juiz Rudi Baldi destacou que o crime investigado é grave, com danos emocionais e físicos na vítima pelo abalo psicológico. Além disso, ele considerou preocupantes as circunstâncias envolvendo Gabriel Monteiro, como o fato de ser uma pessoa de influência por ter exercido cargo de vereador, ter uma arma de fogo durante momentos em que teria estado com a vítima e agressões físicas praticadas, o que sugere perigo pelo desequilíbrio emocional.

Gabriel Monteiro foi preso em novembro do ano passado acusado de estuprar uma vendedora após a inauguração de uma casa noturna na Barra da Tijuca, em julho do mesmo ano. Ele teve a prisão preventiva decretada no início de novembro e está custodiado na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, conhecida como Bangu 8, no Complexo de Gericinó. O ex-vereador teve seu mandato cassado em agosto e também responde a processos referentes a acusações de assédio a ex-assessores.
O advogado de defesa de Gabriel Monteiro ainda não teve conhecimento da decisão que nega o pedido para que ele responda em liberdade. A manutenção da prisão preventiva do ex-vereador reforça a importância de que crimes graves como este sejam investigados com rigor e que as vítimas tenham seus direitos preservados e protegidos.