
O mercado financeiro brasileiro teve um dia de euforia nesta terça-feira, 11 de abril. O dólar comercial fechou em queda de 1,15%, a R$5, o menor valor em dez meses. A bolsa de valores teve a maior alta diária desde outubro, com o índice Ibovespa fechando em 106.214 pontos, uma alta de 4,29%.

O fato da inflação ter desacelerado em março no Brasil, ficando abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos, foi um dos fatores que contribuíram para os ganhos no mercado financeiro. Isso aumenta a possibilidade do Banco Central antecipar a queda da Taxa Selic, os juros básicos da economia.

Além disso, os investidores aguardam o envio do projeto do novo arcabouço fiscal ao Congresso. No exterior, as bolsas tiveram resultados mistos, com a expectativa da divulgação da inflação nos Estados Unidos. Se a inflação desacelerar, existe a possibilidade de o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) parar de elevar os juros da maior economia do planeta antes do previsto.
A queda do dólar e a alta da bolsa de valores foram influenciados tanto por fatores internos quanto internacionais. A expectativa é de que o mercado financeiro continue a ser influenciado por esses e outros fatores, como a situação da pandemia e a política econômica do governo brasileiro.