Blogueiro chinês é preso na Rússia por “propaganda” LGBTQIA+

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Governo do Piauí

Um blogueiro chinês, conhecido como “Mister Li”, foi preso em Moscou, na Rússia, por promover a causa LGBTQIA+. Li foi detido em 31 de março por ter supostamente publicado conteúdo em seu canal do Telegram que “promovia a homossexualidade para menores de idade”, o que violaria as leis russas. A polícia russa prendeu Li em um aeroporto enquanto ele tentava deixar o país.

Foto: Reprodução

A prisão de Li gerou preocupação entre os defensores dos direitos LGBTQIA+ e dos direitos humanos na China e em todo o mundo. Na China, a homossexualidade não é ilegal, mas o governo tem uma política de censura rigorosa contra a comunidade LGBTQIA+. Em 2020, a China baniu todas as plataformas online que permitiam discussões sobre homossexualidade, alegando que tais discussões eram “vulgares e inadequadas”.

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Li é um defensor ativo da comunidade LGBTQIA+ e tem um grande número de seguidores em seu canal do Telegram. Ele também é conhecido por criticar o governo chinês em suas postagens. Seus seguidores temem que sua prisão possa ser uma tentativa de silenciá-lo.

A embaixada chinesa na Rússia disse que está acompanhando o caso de perto e pediu às autoridades russas que protejam os direitos legítimos de Li. O governo chinês, no entanto, tem uma política de repressão a ativistas de direitos humanos e críticos do regime.

A prisão de Li também levantou preocupações sobre a segurança dos ativistas LGBTQIA+ na Rússia, que enfrentam discriminação e violência. Em 2013, a Rússia aprovou uma lei que proíbe “propaganda de relações sexuais não-tradicionais” para menores de idade, o que foi amplamente criticado por grupos de direitos humanos e LGBTQIA+ em todo o mundo.

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