às 13:04
Do quintal, onde rezo o terço, toda manhã, na companhia dos pardais, das andorinhas, dos urubus que escalam o azul dos céus, ouço as batidas da vasilha de plástico azul, usada para medir o leite, no guidom da bicicleta e a voz do verdureiro que veste uma bata surrada com um nome quase apagado de um mercadinho às costas, que anuciam sua chegada ao Residencial Santa Helena. Tomo café com ovo caipira frito no azeite e vou com o Wagner compra um disco pra sua maquita no Depósito União, do Raimundo, ao lado do Manoel Filício, passamos na oficina de moto, ao lado do hotel municipal, para dar uma carga na bateria e um ar nos pneus(pois deixei a moto ligada a noite inteira), passamos na Rameve para comprar ração pro Juca e pra Janis onde encontro meu irmão João Batista e falamos sobre projetos culturais, assunto este que não poderia faltar nos nossos colóquios, saiu e vou ao açougue do Léo para pegar um porco que havia encomendado… o celular toca anunciando uma chamada do Sir Wilsin onde trocamos algumas palavras, acertamos algumas coisas e nos despedimos. Pergunto ao Léo se ele havia falado com o Zé de Pinho a respeito dos peixes… pago minha carne e sigo pra casa onde, no caminho, paro para comprar laranja, tomate, alface, cebola, repolho, margarina e sabão de coco pra ela lavar as fraldas do pimpolho. Chegando em casa, tomo um banho bem demorado, passo álcool nas mãos e nos braços, e vou brincar com o Bento…