A paralisação dos trabalhos de limpeza pública em Teresina, capital do Piauí, que durou três dias, chegou a um acordo nesta quarta-feira, 12, entre a Prefeitura e o Sindicato dos Empregados de Asseio e Conservação do Estado do Piauí (CEACEPI). No entanto, a empresa Litucera, única representante do Consórcio Teresina Ambiental (CTA), ainda não liberou os caminhões para que os trabalhadores possam retornar às suas atividades.
Diante disso, a Prefeitura está buscando alternativas para garantir a coleta de lixo na cidade, como o uso de caminhões das Superintendência de Ações Administrativas Descentralizadas (SAADs). Atualmente, 1.700 trabalhadores atuam na limpeza urbana e coleta de lixo, e a Litucera, que recebeu R$ 48 milhões do município somente este ano, tem atrasado os salários dos funcionários e os pagamentos referentes a aluguel e combustíveis dos veículos utilizados na limpeza urbana e coleta de lixo.
O prefeito Dr. Pessoa afirmou que todos os pontos foram acertados e que a greve deveria ser encerrada naquele dia. Ele declarou: “Entramos em acordo, e todos os pagamentos que deixaram de ser feitos vão acontecer diretamente na conta dos trabalhadores. A prefeitura agiu rapidamente para pôr fim a esse problema que afetou um serviço essencial. Tudo resolvido.”
Conforme o acordo, a Prefeitura fará os pagamentos atrasados, tanto dos salários quanto dos vales-alimentação, diretamente para a conta dos trabalhadores, sob supervisão do Ministério Público, Tribunal Regional do Trabalho (TRT/PI) e do sindicato da categoria.
O presidente do sindicato informará sobre o acordo aos trabalhadores reunidos em todos os pontos na manhã seguinte. Ele afirmou: “Foi a forma que encontramos para resolver essa problemática neste momento. Queremos repassar para a categoria que, até o final da semana, todos estarão com seus pagamentos; é somente uma questão de logística. A PMT pagará os salários e vales-alimentação até que tudo se resolva.”