
Na última quarta-feira, um homem invadiu a creche Cantinho Bom Pastor em Blumenau (SC), matando quatro crianças e ferindo outras cinco. Uma professora identificada como Alaide presenciou o ataque e ajudou a resgatar os alunos, mas no dia seguinte, sofreu um infarto. Segundo nota divulgada pela creche, Alaide foi atendida com “quadro compatível de síndrome coronariana aguda” e foi constatado um infarto agudo do miocárdio após realização de exames.

Stêvão Limana
A causa do infarto, de acordo com a creche, foi “provavelmente decorrente da descarga adrenérgica devido ao trauma emocional de ter presenciado a tragédia”. A professora foi submetida a um cateterismo e um eletrocardiograma, que descartaram a existência de doença arterial e não mostraram sequelas. A creche ainda informou que Alaide está bem, medicada e já recebeu alta.

A creche Cantinho Bom Pastor lamentou a tragédia e pediu orações pela recuperação da professora. As vítimas fatais do ataque foram três meninos e uma menina, de 5 a 7 anos de idade. O agressor foi preso em flagrante e está sendo investigado pela polícia.
A comoção gerada pelo ataque à creche Cantinho Bom Pastor em Blumenau (SC) tem levantado discussões sobre segurança e proteção das crianças em instituições de ensino. O fato de uma professora ter sofrido um infarto em decorrência do trauma emocional do ataque reforça a necessidade de cuidados com a saúde mental dos profissionais que trabalham em escolas e creches. É importante que medidas de prevenção e suporte psicológico sejam oferecidas não apenas às crianças, mas também aos adultos que trabalham nesses locais.