O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, cobrou do governo brasileiro a elaboração de um plano com metas de assentamento de famílias de trabalhadores rurais.

O movimento calcula que cerca de 60 mil famílias vivem em acampamentos improvisados neste momento e outras dezenas de milhares também estão no radar do movimento para receberem um lote de terra.
O MST também criticou a taxa básica de juros definida pelo Banco Central e disse que lutará contra a atual política monetária do órgão. O MST lançou o calendário de mobilizações do mês de abril, que incluem marchas, ocupações de terras e mobilizações diversas para cobrar a execução da reforma agrária no país, em ações que ficaram conhecidas como “abril vermelho”.
As jornadas de abril deste ano não terão as ocupações como estratégia principal de reivindicação, mas poderão ocorrer pontualmente em alguns estados. As mobilizações incluirão principalmente marchas, atos políticos, assembleias em frente às superintendências do Incra, denúncias do trabalho escravo e, de forma pontual, ocupação de latifúndio improdutivo.