
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) reiterou um pedido para que os réus envolvidos em uma tentativa de explodir uma bomba na Esplanada dos Ministérios, em 2019, sejam condenados pelos crimes de associação criminosa e tentativa de homicídio. O processo tramita na 7ª Vara Criminal de Brasília.

Segundo o MPDFT, os acusados formavam uma célula do grupo extremista Estado Islâmico e planejavam realizar ataques terroristas no país. Eles foram presos em 2019, quando tentavam comprar explosivos em uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do DF.

O MPDFT argumenta que a prova documental e testemunhal é suficiente para comprovar a existência da associação criminosa e a intenção de cometer crimes graves, como a tentativa de explodir uma bomba na Esplanada dos Ministérios, o que poderia ter causado mortes e ferimentos graves.
Os réus alegam que não tinham a intenção de realizar um atentado terrorista, mas apenas adquirir explosivos para cometer crimes comuns, como roubos a bancos. A defesa também alega que a prova é frágil e que os acusados foram vítimas de um flagrante preparado pelas autoridades.
O julgamento está previsto para ocorrer em maio, e o MPDFT pede que os réus sejam condenados a penas que variam de seis a 20 anos de prisão. O processo está sob sigilo de justiça.