Meteorito que caiu em Pernambuco é incorporado ao Museu Nacional no RJ

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Governo do Piauí

O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), recebeu nesta quinta-feira (13) uma nova aquisição para seu acervo: o meteorito Santa Filomena. Essa é a primeira peça incorporada ao museu após o incêndio que ocorreu em setembro de 2018, que devastou grande parte de seu acervo histórico e científico. O meteorito foi adquirido pela Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN), depois que uma chuva de meteoritos ocorreu em 2020 na cidade de Santa Filomena, em Pernambuco.

Meteorito que caiu em Pernambuco é incorporado ao Museu Nacional no RJ
Reprodução/Museu Nacional (UFRJ)

Com cerca de 2,8 kg, o meteorito foi selecionado para fazer parte da coleção devido a suas características únicas, incluindo uma crosta de fusão fresca e depressões na superfície. A pesquisadora Elizabeth Zucolotto, do Museu Nacional, explicou que o meteorito é uma importante peça para o acervo porque é um material primitivo do sistema solar, que pode fornecer informações sobre a formação dos corpos planetários.

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A pesquisadora Amanda Tosi destacou que o meteorito pode ser considerado um “fóssil” do sistema solar, com propriedades primitivas que permitem avaliar que ele data de aproximadamente 4,56 bilhões de anos. Ela também destacou que, desde então, não houve mudanças significativas em seus minerais, o que permite entender melhor como os corpos planetários, asteroides e cometas se formaram.

O meteorito será exposto no Museu Nacional em breve, após a conclusão de um projeto de reestruturação e modernização da instituição. O museu, que é um importante centro de pesquisa e referência na América Latina, também está investindo em iniciativas para digitalizar parte de seu acervo, permitindo que ele seja acessado virtualmente por pesquisadores e interessados em todo o mundo.

A aquisição do meteorito Santa Filomena representa uma esperança para o Museu Nacional, que vem enfrentando dificuldades financeiras e estruturais após o incêndio. A incorporação de novas peças ao acervo é uma forma de reafirmar sua importância como instituição científica e cultural, além de contribuir para a preservação da história e do patrimônio brasileiro.

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