
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá nesta sexta-feira com o mandatário chinês Xi Jinping, e espera obter apoio do país asiático à candidatura do Brasil a uma vaga como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Essa é uma das negociações que serão realizadas na declaração presidencial de cerca de 50 artigos que será divulgada após a reunião bilateral, em Pequim. A China é o único país que ainda não se pronunciou sobre o pleito brasileiro, já que Rússia, França, Estados Unidos e Reino Unido já se manifestaram favoravelmente.

Além da candidatura brasileira, outro tema que será tratado na reunião é a guerra entre Rússia e Ucrânia. O Brasil defende um plano de paz e espera uma posição da China sobre essa proposta. Para um interlocutor do governo brasileiro, é provável que saia um parágrafo genérico na declaração presidencial a respeito desse assunto.

A declaração presidencial também mencionará os compromissos que serão assumidos durante a visita de Lula e outros pontos importantes da agenda internacional. Embora ainda não haja nada definido, há a possibilidade de o aquecimento global ser tratado em um documento separado.
No entanto, a parceria entre China e Brasil na produção de energia de fontes renováveis, descarbonização e desenvolvimento econômico sustentável será destacada na declaração presidencial. Essa é uma área em que os dois países já trabalham em conjunto.
Em resumo, a reunião entre Lula e Xi Jinping tem como objetivo tratar de vários temas importantes para a agenda internacional, incluindo a candidatura brasileira a uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, a guerra entre Rússia e Ucrânia, a parceria em energias renováveis e outros compromissos. A declaração presidencial que será divulgada após a reunião deverá abordar esses tópicos e outros pontos relevantes.