
De acordo com uma pesquisa recente, quase 1,5 milhão de pessoas no Japão estão socialmente reclusas, com mais de 60% tendo se isolado por causa da pandemia do coronavírus. Essas pessoas, conhecidas como hikikomori, ficam em casa por seis meses ou mais, evitando interações sociais e atividades cotidianas.

Os hikikomori foram identificados pela primeira vez no final da década de 1990, mas o problema se agravou durante a pandemia, com mais pessoas se isolando devido à ansiedade, depressão e medo de contrair o vírus.

As autoridades japonesas estão trabalhando para ajudar essas pessoas a saírem do isolamento e retomarem suas vidas normais, incluindo a criação de programas de aconselhamento e reintegração social. No entanto, muitos hikikomori têm dificuldade em sair de casa e se conectar com outras pessoas.
A pandemia também afetou a saúde mental de outras pessoas no Japão, com um aumento nas taxas de depressão, ansiedade e suicídio. As restrições de viagem e o distanciamento social têm sido especialmente difíceis para os idosos, que muitas vezes dependem de interações sociais para manter a saúde mental.
As autoridades japonesas estão trabalhando para fornecer suporte de saúde mental para aqueles que precisam, incluindo a expansão de serviços de aconselhamento e o treinamento de profissionais de saúde para identificar e tratar problemas de saúde mental.
No entanto, alguns especialistas alertam que as consequências da pandemia na saúde mental podem levar anos para serem totalmente compreendidas e abordadas. É importante que as autoridades continuem a monitorar a situação e fornecer suporte adequado para aqueles que estão sofrendo.
A pandemia tem sido um desafio para muitas sociedades em todo o mundo, destacando a importância de apoiar a saúde mental e o bem-estar das pessoas em tempos difíceis. É crucial que as autoridades continuem a fornecer suporte adequado para aqueles que precisam, incluindo os hikikomori no Japão.