
Com a Operação Penalidade Máxima II, realizada nesta segunda-feira (18/04), o Ministério Público de Goiás (MPGO) tenta desarticular a organização criminosa composta por jogadores da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022, suspeitos de manipular resultado de jogos do Campeonato Brasileiro. Só nesta terça, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em seis estados.

As fraudes foram identificadas nos jogos da segunda divisão do Campeonato Brasileiro de 2022. Esta já é a segunda fase da operação. As investigações iniciaram em fevereiro, após uma denúncia do clube Vila Nova, de Goiânia, em Goiás.

O grupo criminoso conseguia manipular os resultados após subornar jogadores. Os atletas recebiam entre R$50 mil e R$ 100 mil para realizar ações específicas durante as partidas, como fazer pênalti, receber um cartão vermelho, um cartão amarelo, facilitar o gol adversário e outros.
As 14 pessoas denunciadas pelo Ministério Público na primeira fase das investigações já respondem na justiça. Dessas, oito são jogadores de futebol.
Dessa vez, um grupo é suspeito de ter manipulado pelo menos cinco jogos da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2022. Há indícios também de fraude em outras cinco partidas dos campeonatos regionais, incluindo os estaduais de Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e São Paulo.
Segundo o Ministério Público, os envolvidos podem ser indiciados pelos crimes de organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.
Nesta terça, Bruno Lopes de Moura, apostador que havia sido detido na primeira fase da operação, foi preso em São Paulo.
VEJA QUEM SÃO QUATRO DOS ALVOS IDENTIFICADOS PELO GE:
– Victor Ramos, ex-Palmeiras, Vasco e Vitória, e atualmente zagueiro na Chapecoense;
– Igor Cariús, lateral-esquerdo do Sport Recife;
– Kevin Lomonaco️️️, jogador do Red Bull Bragantino;
– Gabriel Tota, jogador do Esporte Clube Juventude.