O jogador de vôlei Wallace, do Cruzeiro, foi suspenso por 90 dias pelo Conselho de Ética do COB (Comitê Olímpico do Brasil) por promover e incitar a violência por meio da internet e das redes sociais. A suspensão começou em 3 de fevereiro e terminará em 3 de maio, impedindo-o de jogar a Superliga Masculina nesta temporada e proibindo-o de representar a seleção brasileira por um ano. A punição não permite recurso.
A polêmica começou quando um de seus seguidores no Instagram perguntou se ele daria um tiro na cara do presidente Lula. Wallace perguntou se alguém faria aquilo e logo apagou a postagem. Para o Conselho de Ética do COB, houve a prática de um “ato antiético de promover e incitar a violência por meio da internet e das redes sociais”. A conselheira e ex-nadadora Joanna Maranhão se declarou impedida de votar por ser apoiadora declarada de Lula.
O jogador havia sido notificado por notícia de infração no STJD, mas o órgão arquivou a denúncia por acreditar não haver relação entre a postagem e o esporte praticado por Wallace. A AGU havia solicitado ao Conselho de Ética do COB o banimento de Wallace do esporte e a aplicação de multa de R$ 100 mil, mas a punição decidida foi a suspensão de 90 dias.
Após a repercussão negativa da postagem, Wallace gravou um vídeo se desculpando pelo ocorrido, reconhecendo que foi um post infeliz. Apesar disso, a punição foi aplicada pelo Conselho de Ética do COB.