Alckmin reage a investigação dos EUA e defende uso do Pix no Brasil

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Governo do Piauí

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, criticou nesta quarta-feira (16) a decisão dos Estados Unidos de investigar o comércio brasileiro. A medida, anunciada pelo governo do presidente Donald Trump, inclui questionamentos sobre o uso do Pix e acusa o Brasil de práticas comerciais consideradas injustas. Alckmin classificou a ação como sem fundamento e afirmou que o sistema de pagamentos é um modelo bem-sucedido.

A investigação ocorre após o anúncio de uma tarifa de até 50% sobre todos os produtos brasileiros, prevista para começar em 1º de agosto. Segundo o governo americano, o Brasil adota práticas “injustificáveis, irracionais ou discriminatórias” em suas relações comerciais. O vice-presidente se reuniu com representantes da Câmara de Comércio Americana (Amcham), em Brasília, e reforçou que o país tem atuado com responsabilidade.

Em resposta às críticas, Alckmin apresentou dados ambientais e econômicos. Ele citou a redução no desmatamento, o compromisso com o desmatamento ilegal zero e a criação do mercado de carbono. Destacou também políticas como a Lei do Combustível do Futuro e o uso de biocombustíveis, que terão novas regras a partir de agosto, com aumento na mistura de etanol e biodiesel.

O vice-presidente ainda lembrou que o prazo para registro de propriedade intelectual no Brasil caiu de sete para quatro anos, com meta de chegar a dois até 2026. Ao final da declaração, Alckmin pediu equilíbrio nas decisões comerciais e criticou as tarifas impostas pelos Estados Unidos. Segundo ele, medidas políticas não devem interferir nas regras de comércio internacional.

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