MPPI obtém condenação de réu a 13 anos de reclusão por homicídio e tentativa de homicídio em Floriano

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O promotor de Justiça João Malato Neto (à direita), com o magistrado Francisco Gomes da Costa Neto (centro) e o defensor público Eduardo Lopes

O Ministério Público do Estado do Piauí obteve a condenação do réu Joilton Borges de Morais a uma pena de 13 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado, em julgamento realizado nesta terça-feira (15), na comarca de Floriano. A sessão do tribunal do júri integrou a programação de inauguração do Fórum “Ministro Aldir Passarinho”. O promotor de Justiça João Malato Neto conduziu a acusação.

O réu foi levado a julgamento pela prática dos crimes de homicídio qualificado pelo uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima (artigos 121, §2º, IV, do Código Penal) e de tentativa de homicídio com a mesma qualificadora (artigos 121, §2º, IV c.c 14, II, todos do Código Penal).

O crime aconteceu no dia 03 de janeiro de 2016, por volta das 23h, no Conjunto Habitacional Gabriel Kalume, bairro Taboca, em Floriano. Ao avistar as vítimas José Antônio Leal da Silva Filho e Nilson Maciel Rodrigues nas proximidades da residência de sua companheira, o réu sacou um revólver e efetuou vários disparos. Dois deles atingiram José Antônio, causando-lhe a morte. A outra vítima não foi atingida.

Após o ocorrido, Joilton Borges de Morais evadiu-se do local e ficou foragido por aproximadamente dois anos, até ser preso em Teresina.

O julgamento foi presidido pelo juiz de Direito Francisco Gomes da Costa Neto. O réu contou com a assistência do defensor público Eduardo Lopes.

“Esses crimes, à época dos fatos, causaram grande repercussão na sociedade de Floriano, onde a população clamava por justiça em virtude da violência e da covardia dos delitos cometidos”, frisa o promotor de Justiça João Malato Neto.

MPPÍ

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