O pedreiro Marcos Artêmio Barros da Silva foi preso em cumprimento a mandado de prisão preventiva sob a suspeita de cometer diversos crimes contra a mulher com quem mantinha união estável. A vítima foi encontrada amordaçada, com sinais de violência sexual e indícios de ter o corpo queimado. Segundo a delegada Nathália Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a mulher teria sido mantida em cárcere privado.
O crime ocorreu no Vale do Gavião, zona Leste de Teresina, e Marcos Artêmio foi preso por tentativa de feminicídio, estupro e cárcere privado, crimes que teriam sido cometidos em janeiro deste ano. No entanto, o DHPP investiga se a vítima continuava sofrendo agressões, o que pode levar à prisão em flagrante do suspeito.
A delegada ressaltou que a situação foi “extremamente estarrecedora”, e que a polícia irá avaliar os sinais de lesão apresentados pela vítima para determinar se cabe o flagrante ou não. Marcos Artêmio também teria descumprido medidas protetivas de urgência, o que agrava a sua situação.
Ao ser questionado sobre as acusações, o suspeito negou e alegou que a mulher não estava espancada. Ele ainda afirmou que estava vivendo com ela e que não havia feito nada de errado.
Esse tipo de violência contra a mulher é inaceitável e configura crimes graves que precisam ser punidos com rigor. A polícia está trabalhando para garantir a segurança da vítima e a punição do agressor.