Exoneração dos comissionados ocorre para reorganização administrativa da Alepi

O presidente da Casa, Franzé Silva, diz que ato vem a partir de auditoria realizada pelo Tribunal de Contas

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Reprodução/ALEPI

O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Franzé Silva (PT), informou, ontem quarta-feira (9), que a exoneração dos servidores comissionados da Casa, válida a partir de 1º de outubro, faz parte da reorganização do quadro de pessoal e do processo de modernização iniciado em sua gestão. 

“Assumi o compromisso de modernizar a Casa no aspecto físico, nos sistemas, sendo uma Casa que desse resultado, especialmente na área da eficiência e da transparência. É isso que estamos fazendo. O processo agora de recolocação desses servidores dentro de uma nova orientação de gestão é necessidade de evolução”, explicou o presidente.

Franzé Silva disse que há conversas com os departamentos, diretores e gerentes para que, nos últimos meses de sua gestão, que se encerra em janeiro de 2025, a Alepi esteja ainda mais organizada. “Nosso foco é ter modernização e transparência. Não é à toa que TCU [Tribunal de Contas da União] e TCE [Tribunal de Contas do Estado] fizeram a evolução da Assembleia do nível de transparência de 47%, de quando assumi, para, hoje, um patamar 84%”, disse.

“Queremos cada vez mais ter a população do Piauí olhando para a Assembleia como uma Casa respeitada, com eficiência, que, além das leis, possa ser respeitada pela forma como é administrada. Nós temos a tranquilidade de fazer isso porque nós somos técnicos. Eu costumo dizer que estou deputado, mas eu sou contador e auditor e vou fazer a minha gestão da Assembleia Legislativa ser uma gestão eficiente”, afirmou.